O digital tem revelado ser, desde o arranque da pandemia, um aliado dos empresários, sobretudo nos negócios de menor dimensão. O movimento de pessoas reduziu-se, vieram as restrições ao número de clientes que podem estar ao mesmo tempo dentro de espaços comerciais e, dada a obrigatoriedade do uso de máscara, a experiência de ir às compras já não é tão agradável. As plataformas digitais ajudam a contrariar e compensar estes efeitos negativos. Há negócios que puderam mesmo reinventar-se graças a estas ferramentas.
Depois, mesmo em negócios que não sejam de comércio ou restauração, como o contacto presencial se reduziu, é possível, graças ao digital, continuar a chegar às pessoas, marcar reuniões e encontros virtuais e fecha negócio com fornecedores e outros parceiros.
Outra benesse para os pequenos negócios, trazida por uma maior aposta na digitalização, passa pelas possibilidades de redução de custos. Estruturas mais pequenas têm menor escala para compensar com receitas as despesas do negócio, sendo certo que tais custos tendem a ser proporcionalmente mais pequenos. Mas as receitas têm encolhido de tal forma em muitos setores que qualquer benesse vinda do lado de uma maior eficiência é preciosa.
A digitalização pode trazer inúmeras vantagens nesse âmbito. Traz até uma certa democratização, na medida em que há investimentos em espaços físicos ou em redes de distribuição que não são necessários e que permitem que negócios que de outra forma não chegariam a tantas pessoas ou aos mercados pretendidos consigam, assim, acontecer.
O facto de, depois dos desconfinamentos ocorridos, estarmos a regressar a políticas de maior restrição de movimentos dos cidadãos, devido ao aumento generalizado de contágios, faz com que volte a ser preciso apostar nestes canais alternativos. Isto nas situações em que o negócio em causa assim o permitir, claro. O regresso em força da pandemia voltou a realçar a importância deste recurso, tornando-o não só um possível caminho, mas uma verdadeira necessidade.
E é também uma forma de mostrar aos clientes que a empresa se adapta às suas necessidades, proporcionando-lhe a oportunidade de continuar a comprar de forma segura e prática. O que vai desde a forma como pode fazer os pagamentos ao modo como os produtos lhes chegam.